“O que motivou a abertura de uma 2ª edição deste curso foi o compromisso que temos enquanto empresa para com a formação de especialistas na área das fachadas de edifícios, assim como a intenção em torná-lo uma referência.”
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Ricardo Portela, administrador da bysteel, partilha a visão estratégica por trás da parceria com a Aliança de Pós Graduação da Universidade do Minho, abordando o futuro da área das fachadas de edifícios, a sinergia entre a Universidade e a empresa, e a relevância inovadora deste curso no panorama da construção.
1. Qual o impacto que os alunos deste curso podem ter quando
puderem aplicar os conhecimentos e competências adquiridos?
Globalmente, o impacto que os estudantes podem ter ao aplicarem as competências
e conhecimentos adquiridos neste curso traduz-se na possibilidade de ajudar a
impulsionar a inovação no setor das fachadas, criar edifícios mais seguros, sustentáveis
e esteticamente agradáveis, e contribuir para a consolidação e evolução da indústria das
fachadas de edifícios complexos.
2. Em 3 palavras, como descreveria a mais-valia deste curso para os
profissionais da área?
A mais-valia deste curso para os profissionais da área, ou potenciais estudantes
interessados pelo tema, descreve-se nas seguintes palavras:
I. Oportunidade – Verificada em termos de crescimento profissional, num contexto de
empregabilidade, ou então numa oportunidade de emprego, para quem se encontra numa
situação de desemprego ou mudança de carreira. Em ambos os casos, a oportunidade
é encontrada sob a forma de um crescimento do conhecimento generalizado sobre
o segmento das fachadas de edifícios na indústria AEC (Arquitetura, Engenharia e
Construção).
ll. Conhecimento – O curso possibilita a abertura de horizontes relativamente à
temática das fachadas de edifícios. Apesar deste segmento da indústria AEC (Arquitetura,
Engenharia e Construção) ser bastante específico, este curso é lecionado num contexto
mais abrangente, criando assim uma base de conhecimento e suporte que, para os mais
curiosos, deixa entreaberta a porta para o caminho da especialização.
lll. Inovação – Vertida sobre os diversos braços que o setor das fachadas de edifícios
engloba, nomeadamente, nas tecnologias, quer em novas soluções construtivas, quer
em materiais a aplicar, no aspeto e composição visual que a fachada poderá adquirir, ou
até mesmo no compromisso em desenvolver fachadas que comunicam com “o mundo
exterior”.
3. Como surgiu a parceria com a Aliança Pós-Graduação da Universidade
do Minho para esta formação?
A parceria com a Aliança Pós-Graduação partiu da intenção da bysteel em se aproximar
dos centros de conhecimento e da vontade em trazer a academia para dentro de portas,
traduzindo-se na integração de mestrandos e/ou doutorandos em processos de trabalho
para conclusão dos seus respetivos ciclos de estudo, mas também na proposta de
desafios que derivam de necessidades que a indústria enfrenta e que, no final do dia, só
têm a ganhar com o estreitamento de relações entre o tecido empresarial e a academia.
Por outro lado, a parceria para esta formação surgiu como uma forma de colmatar a falta
de conhecimento especializado no segmento das fachadas de edifícios. Considerando
que a mão de obra qualificada nesta temática ainda é muito escassa, assim como a oferta
formativa no contexto nacional.
4. Que balanço é possível realizar em relação à 1ª edição deste curso
e o que motivou a abertura de uma 2ª edição?
O que motivou a abertura de uma 2ª edição deste curso foi o compromisso que temos
enquanto empresa para com a formação de especialistas na área das fachadas de
edifícios, assim como a intenção em torná-lo uma referência.
Quanto à 1ª edição deste curso, apesar desta ter sido um teste piloto aos conteúdos
abordados e um desbravar de terreno no segmento das fachadas de edifícios, considerase bastante positivo os resultados alcançados, e as opiniões obtidas da parte dos
participantes são os melhores indicadores para avaliar a aceitação do curso e perceber
o que poderá ser melhorado para edições futuras. Em jeito de conclusão, espera-se que
com esta reedição se verifique uma continuidade do trabalho desenvolvido aquando da
1ª edição, mas que também haja espaço para melhorar aspetos menos positivos e incluir
outras abordagens mais enriquecedoras para a experiência dos participantes.